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Pariwana Blog

7 melhores destinos no Peru para mochileiros (além de Lima e Cusco)

Date published: 26 de Novembro de 2025
Categorias Peru, Aventura, Viagem Econômica, Dicas de Viagem
Yanahuara viewpoint with Misti Volcano in Arequipa, Peru.
Yanahuara viewpoint with Misti Volcano in Arequipa, Peru.

7 melhores destinos no Peru para mochileiros (além de Lima e Cusco)

Se você já está pesquisando viagem para o Peru, provavelmente Lima, Cusco e Machu Picchu aparecem em todas as telas. Mas se o seu plano é fazer mochilão pelo Peru com tempo, pouca grana e vontade de explorar, vale muito sair desse roteiro mais óbvio.

Neste guia, você vai conhecer 7 destinos no Peru perfeitos para mochileiros jovens, conectados por ônibus, cheios de natureza, cultura local e hostels com ambiente social. A ideia é que Lima e Cusco sejam a sua base – onde você se hospeda em hostels como o Pariwana, conhece gente e planeja o próximo salto – e os lugares abaixo sejam as “aventuras extras” da viagem.


Como usar este guia

Para cada destino você encontra:

  • Por que é bom para mochileiros

  • O que fazer (principais passeios)

  • Quantos dias vale ficar

  • Dicas práticas de viagem econômica no Peru

As sugestões de rota seguem o que muita gente busca no Google, como “roteiro Peru 15 dias”, “dicas de viagem Peru” ou “mochilão América do Sul”, combinado com a estratégia de conteúdo da própria Pariwana para atrair viajantes jovens do Brasil.


Dicas rápidas para mochilão no Peru

Melhor época

  • Andes (Cusco, Arequipa, Huaraz, Puno): maio a setembro (época seca, ideal para trilhas e céu aberto).

  • Costa (Lima, Ica, Paracas, Trujillo, Máncora): mais quente e ensolarada entre dezembro e abril.

  • Selva (Iquitos): calor úmido o ano todo; chove com frequência, mas os passeios funcionam normalmente.

Se você quer montar um roteiro Peru 15 dias misturando serra, deserto e selva, maio–setembro costuma ser a opção mais segura.

Transporte

  • Ônibus de média e longa distância: o clássico do mochilão. Há opções mais simples e outras bem confortáveis.

  • Voos internos: úteis para trechos como Lima–Cusco ou Lima–Iquitos quando o tempo é curto.

  • Coletivos / vans locais: super baratos, porém mais apertados e caóticos – experiência bem raiz.

Guias como Lonely Planet, Frommer’s ou o próprio site oficial Peru.travel trazem um bom panorama de distâncias e regiões para ajudar no planejamento.

Orçamento de mochileiro

Valores aproximados:

  • Cama em hostel (dormitório): a partir de 10–15 USD por noite.

  • Refeição local / menu do dia: 3–6 USD.

  • Ônibus entre cidades: 15–40 USD, de acordo com a distância e o conforto.

  • Passeios (full day): 25–60 USD, muitas vezes com ingressos incluídos.

Com hostels, menus locais e alguns ônibus noturnos, dá para fazer uma viagem barata pelo Peru sem abrir mão de muita coisa.


1. Arequipa e Cañón del Colca – cidade branca, vulcões e cânion gigante

Arequipa é chamada de Cidade Branca por causa das construções de pedra vulcânica, com vulcões enormes ao fundo. Além de linda, é a base perfeita para conhecer o Cañón del Colca, considerado um dos cânions mais profundos do mundo.

Por que é boa para mochileiros

  • Centro histórico bonito, fácil de explorar a pé.

  • Gastronomia forte e barata: muitos restaurantes servem menus fartos.

  • Grande oferta de hostels e agências de passeio.

  • Ambiente jovem, com bares, rooftops e muita gente viajando sozinha.

O que fazer

  • Circular pela Plaza de Armas, mirante de Yanahuara e ruas coloniais.

  • Visitar o Monastério de Santa Catalina, que parece uma cidade murada.

  • Provar pratos típicos arequipenhos.

  • Fazer um tour ao Cañón del Colca, seja bate e volta ou trilha de 2–3 dias descendo até o oásis e subindo tudo no dia seguinte.

É uma parada que combina bem com Cusco e Puno em roteiros de 2 semanas, além de ser muito lembrada em listas de “onde ir no Peru jovem”.


2. Huaraz e Cordillera Blanca – lagos turquesa e trilhas de outro nível

Para quem quer montar um roteiro de trilhas no Peru, Huaraz é praticamente obrigatório. A cidade é o ponto de partida para o Parque Nacional Huascarán, Patrimônio Mundial da UNESCO, com picos nevados e lagos glaciares surreais.

Por que é boa para mochileiros

  • Muitos trekkings diferentes: de caminhadas de um dia a travessias de vários dias.

  • Clima bem mochileiro: aluguel de equipamento, agências, bares simples, muita gente jovem.

  • Preços ainda razoáveis em comparação com outros destinos de montanha pelo mundo.

Trilhas e lagos imperdíveis

  • Laguna 69: trilha puxada de um dia, a mais de 4.000 m, terminando em um lago azul turquesa com geleira ao fundo.

  • Laguna Parón: acesso mais tranquilo, mas tão fotogênica quanto.

  • Santa Cruz Trek (3–4 dias): travessia clássica para sentir a Cordillera Blanca de verdade.

  • Para quem tem mais tempo e preparo, a Huayhuash é uma das travessias mais famosas do mundo.

Dicas

  • Huaraz fica a cerca de 3.000 m de altitude – reserve 1–2 dias para aclimatar.

  • Leve segunda pele, fleece, corta-vento, gorro, além de protetor solar.

  • Compre frutas, pão e snacks no mercado para economizar nos dias de trilha.


3. Iquitos e Amazônia peruana – selva, rios infinitos e vida selvagem

Se a ideia é variar completamente de cenário no seu mochilão América do Sul, a selva peruana entra forte no roteiro. Iquitos é a porta de entrada para a Amazônia no Peru, acessível de avião ou barco, sem estradas tradicionais.

Por que é boa para mochileiros

  • Muda totalmente o clima e o visual da viagem.

  • Muitos lodges e pousadas que oferecem pacotes com hospedagem + passeios.

  • Experiências intensas de contato com a natureza e comunidades ribeirinhas.

O que fazer

  • Caminhar pelo Malecón e pelo centro histórico.

  • Visitar o bairro de Belén com guia.

  • Fazer passeios de barco pelo rio Amazonas e afluentes.

  • Passar 2–3 noites em um lodge na selva, com trilhas noturnas, observação de animais e passeios de barco.

Antes de ir, vale checar recomendações de órgãos oficiais em inglês ou espanhol sobre vacinas, remédios e segurança na Amazônia – o CDC e sites governamentais têm páginas específicas sobre travel health in Peru.


4. Puno e Lago Titicaca – ilhas, homestay e altitude extrema

O Lago Titicaca é o lago navegável mais alto do mundo e está presente em praticamente todo roteiro Peru 15 dias focado no sul. Do lado peruano, a base é Puno, cidade perfeita para quem vai seguir depois para a Bolívia.

Por que é boa para mochileiros

  • Ponto de conexão entre Arequipa e La Paz.

  • Boa oferta de hostels simples e passeios coletivos.

  • Possibilidade de turismo comunitário, com pernoite em casa de família nas ilhas.

O que fazer

  • Visitar as Ilhas Flutuantes de Uros, construídas sobre totora.

  • Conhecer as ilhas Taquile ou Amantaní – muitos tours incluem almoço e pernoite.

  • Subir em mirantes de Puno para ver o lago do alto.

Dicas

  • Noite muito fria: leve roupas térmicas, gorro, luva.

  • Vá devagar no primeiro dia para evitar o mal de altitude.

  • Escolha agências que tenham propostas respeitosas às comunidades locais.


5. Trujillo e Chan Chan – costa norte, surf e arqueologia

Subindo para o norte, Trujillo oferece um combo interessante: cidade histórica, praias por perto e sítios arqueológicos de peso. A estrela da região é Chan Chan, maior cidade de adobe das Américas e Patrimônio Mundial da UNESCO.

Por que é boa para mochileiros

  • Alternativa mais tranquila à capital, mas com boa estrutura.

  • Próxima a Huanchaco, vilarejo de surf com clima bem relax.

  • Base legal para conhecer ruínas pré-incas e experimentar a culinária da costa norte.

O que fazer

  • Caminhar pelo centro histórico de Trujillo.

  • Visitar Chan Chan e, se der, as Huacas del Sol y de la Luna.

  • Passar um tempo em Huanchaco pegando onda ou apenas curtindo a praia.

Guias como Rough Guides e Lonely Planet citam a região entre os destaques do norte peruano, junto com outras áreas históricas como Caral e as Linhas de Nazca.


6. Ica, Huacachina e Paracas – oásis no deserto e mar cheio de vida

Voltando à costa sul, Ica e principalmente Huacachina ficaram famosas pelo visual de oásis rodeado de dunas gigantes. Ali perto está Paracas, com reserva natural, penínsulas dramáticas e as Ilhas Ballestas.

Por que é boa para mochileiros

  • Escapada clássica saindo de Lima – muitas agências fazem bate e volta.

  • Hostels com piscina, festa e ambiente super social em Huacachina.

  • Passeios combinados: Paracas + Ilhas Ballestas + bugues + sandboard.

O que fazer

  • Andar de bugue nas dunas e tentar o sandboard.

  • Ver o pôr do sol no topo de alguma duna.

  • Fazer degustação de vinho e pisco em Ica.

  • Visitar Paracas e as Ilhas Ballestas para ver leões-marinhos, pássaros e, às vezes, pinguins.


7. Máncora e praias do norte – sol quase o ano todo

Se o plano é encaixar praia no seu mochilão América do Sul, as praias do norte do Peru, especialmente Máncora, são uma ótima ideia.

Por que é boa para mochileiros

  • Muito sol, mesmo quando Lima está cinza.

  • Hostels animados, escolas de surf e restaurantes com frutos do mar frescos.

  • Ótimo ponto de parada para quem cruza a fronteira com o Equador.

O que fazer

  • Fazer aulas de surf ou alugar prancha.

  • Procurar praias mais tranquilas nos arredores.

  • Curtir ceviche e pratos com peixe em barraquinhas e restaurantes locais.


Exemplo de roteiro Peru 15–25 dias para mochileiros

Roteiro de 15 dias (mais enxuto)

  1. Lima – 2–3 noites

  2. Paracas + Huacachina – 2 noites

  3. Arequipa + Colca – 4 noites

  4. Puno + Lago Titicaca – 2–3 noites

  5. Cusco + Machu Picchu – 4–5 noites

Roteiro de 20–25 dias (mais completo)

  1. Lima – início da viagem, adaptação e rolês pela cidade

  2. Paracas + Huacachina – 2–3 noites

  3. Arequipa + Colca – 4 noites

  4. Puno + Titicaca – 3 noites

  5. Cusco – 5–6 noites (Valle Sagrado, Machu Picchu, Montanha Colorida etc.)

  6. Huaraz – 5–6 noites (Laguna 69, Parón, Santa Cruz)

  7. Máncora ou Trujillo + Huanchaco – 4–6 noites, dependendo do seu ritmo

Esse tipo de roteiro conversa bem com buscas como “viagem para o Peru”, “roteiro Peru 15 dias” e “mochilão América do Sul”, que misturam destinos clássicos e menos óbvios.


Onde o Pariwana entra na sua viagem

Mesmo que este texto fale de destinos “além de Lima e Cusco”, é nas duas cidades que a maioria dos viajantes:

  • Chega ou vai embora do país

  • Fecha tours importantes (Machu Picchu, Colca, Rainbow Mountain)

  • Conhece gente para dividir passeios e trechos de mochilão

Por isso, faz muito sentido usar hostels jovens em Lima e Cusco como base:

  • Em Lima, ficar em um hostel bem localizado e com ambiente descontraído facilita bater perna por Miraflores, Barranco e centro histórico, além de organizar bate e volta para Paracas e Huacachina.

  • Em Cusco, um hostel com programação diária, tours e clima social ajuda a conhecer gente, achar parceiros para trilhas e planejar dias extra no Vale Sagrado.

O próprio site do Pariwana destaca o foco em mochileiros, ambiente jovem e atividades constantes – algo que se alinha às buscas de quem procura “hostel em Lima / Cusco”, “ambiente descontraído hostel” ou quer simplesmente conhecer pessoas no Peru.

Além disso, o blog da Pariwana em português traz mais dicas específicas para brasileiros, desde por que ficar em hostel até como aproveitar melhor a vibe social durante uma viagem solo:
👉 https://www.pariwana-hostel.com/pt/blog/


✍️ Redação Pariwana
Dicas práticas escritas por mochileiros, para mochileiros.