7 melhores destinos no Peru para mochileiros (além de Lima e Cusco)
7 melhores destinos no Peru para mochileiros (além de Lima e Cusco)
Se você já está pesquisando viagem para o Peru, provavelmente Lima, Cusco e Machu Picchu aparecem em todas as telas. Mas se o seu plano é fazer mochilão pelo Peru com tempo, pouca grana e vontade de explorar, vale muito sair desse roteiro mais óbvio.
Neste guia, você vai conhecer 7 destinos no Peru perfeitos para mochileiros jovens, conectados por ônibus, cheios de natureza, cultura local e hostels com ambiente social. A ideia é que Lima e Cusco sejam a sua base – onde você se hospeda em hostels como o Pariwana, conhece gente e planeja o próximo salto – e os lugares abaixo sejam as “aventuras extras” da viagem.
Como usar este guia
Para cada destino você encontra:
Por que é bom para mochileiros
O que fazer (principais passeios)
Quantos dias vale ficar
Dicas práticas de viagem econômica no Peru
As sugestões de rota seguem o que muita gente busca no Google, como “roteiro Peru 15 dias”, “dicas de viagem Peru” ou “mochilão América do Sul”, combinado com a estratégia de conteúdo da própria Pariwana para atrair viajantes jovens do Brasil.
Dicas rápidas para mochilão no Peru
Melhor época
Andes (Cusco, Arequipa, Huaraz, Puno): maio a setembro (época seca, ideal para trilhas e céu aberto).
Costa (Lima, Ica, Paracas, Trujillo, Máncora): mais quente e ensolarada entre dezembro e abril.
Selva (Iquitos): calor úmido o ano todo; chove com frequência, mas os passeios funcionam normalmente.
Se você quer montar um roteiro Peru 15 dias misturando serra, deserto e selva, maio–setembro costuma ser a opção mais segura.
Transporte
Ônibus de média e longa distância: o clássico do mochilão. Há opções mais simples e outras bem confortáveis.
Voos internos: úteis para trechos como Lima–Cusco ou Lima–Iquitos quando o tempo é curto.
Coletivos / vans locais: super baratos, porém mais apertados e caóticos – experiência bem raiz.
Guias como Lonely Planet, Frommer’s ou o próprio site oficial Peru.travel trazem um bom panorama de distâncias e regiões para ajudar no planejamento.
Orçamento de mochileiro
Valores aproximados:
Cama em hostel (dormitório): a partir de 10–15 USD por noite.
Refeição local / menu do dia: 3–6 USD.
Ônibus entre cidades: 15–40 USD, de acordo com a distância e o conforto.
Passeios (full day): 25–60 USD, muitas vezes com ingressos incluídos.
Com hostels, menus locais e alguns ônibus noturnos, dá para fazer uma viagem barata pelo Peru sem abrir mão de muita coisa.
1. Arequipa e Cañón del Colca – cidade branca, vulcões e cânion gigante
Arequipa é chamada de Cidade Branca por causa das construções de pedra vulcânica, com vulcões enormes ao fundo. Além de linda, é a base perfeita para conhecer o Cañón del Colca, considerado um dos cânions mais profundos do mundo.
Por que é boa para mochileiros
Centro histórico bonito, fácil de explorar a pé.
Gastronomia forte e barata: muitos restaurantes servem menus fartos.
Grande oferta de hostels e agências de passeio.
Ambiente jovem, com bares, rooftops e muita gente viajando sozinha.
O que fazer
Circular pela Plaza de Armas, mirante de Yanahuara e ruas coloniais.
Visitar o Monastério de Santa Catalina, que parece uma cidade murada.
Provar pratos típicos arequipenhos.
Fazer um tour ao Cañón del Colca, seja bate e volta ou trilha de 2–3 dias descendo até o oásis e subindo tudo no dia seguinte.
É uma parada que combina bem com Cusco e Puno em roteiros de 2 semanas, além de ser muito lembrada em listas de “onde ir no Peru jovem”.
2. Huaraz e Cordillera Blanca – lagos turquesa e trilhas de outro nível
Para quem quer montar um roteiro de trilhas no Peru, Huaraz é praticamente obrigatório. A cidade é o ponto de partida para o Parque Nacional Huascarán, Patrimônio Mundial da UNESCO, com picos nevados e lagos glaciares surreais.
Por que é boa para mochileiros
Muitos trekkings diferentes: de caminhadas de um dia a travessias de vários dias.
Clima bem mochileiro: aluguel de equipamento, agências, bares simples, muita gente jovem.
Preços ainda razoáveis em comparação com outros destinos de montanha pelo mundo.
Trilhas e lagos imperdíveis
Laguna 69: trilha puxada de um dia, a mais de 4.000 m, terminando em um lago azul turquesa com geleira ao fundo.
Laguna Parón: acesso mais tranquilo, mas tão fotogênica quanto.
Santa Cruz Trek (3–4 dias): travessia clássica para sentir a Cordillera Blanca de verdade.
Para quem tem mais tempo e preparo, a Huayhuash é uma das travessias mais famosas do mundo.
Dicas
Huaraz fica a cerca de 3.000 m de altitude – reserve 1–2 dias para aclimatar.
Leve segunda pele, fleece, corta-vento, gorro, além de protetor solar.
Compre frutas, pão e snacks no mercado para economizar nos dias de trilha.
3. Iquitos e Amazônia peruana – selva, rios infinitos e vida selvagem
Se a ideia é variar completamente de cenário no seu mochilão América do Sul, a selva peruana entra forte no roteiro. Iquitos é a porta de entrada para a Amazônia no Peru, acessível de avião ou barco, sem estradas tradicionais.
Por que é boa para mochileiros
Muda totalmente o clima e o visual da viagem.
Muitos lodges e pousadas que oferecem pacotes com hospedagem + passeios.
Experiências intensas de contato com a natureza e comunidades ribeirinhas.
O que fazer
Caminhar pelo Malecón e pelo centro histórico.
Visitar o bairro de Belén com guia.
Fazer passeios de barco pelo rio Amazonas e afluentes.
Passar 2–3 noites em um lodge na selva, com trilhas noturnas, observação de animais e passeios de barco.
Antes de ir, vale checar recomendações de órgãos oficiais em inglês ou espanhol sobre vacinas, remédios e segurança na Amazônia – o CDC e sites governamentais têm páginas específicas sobre travel health in Peru.
4. Puno e Lago Titicaca – ilhas, homestay e altitude extrema
O Lago Titicaca é o lago navegável mais alto do mundo e está presente em praticamente todo roteiro Peru 15 dias focado no sul. Do lado peruano, a base é Puno, cidade perfeita para quem vai seguir depois para a Bolívia.
Por que é boa para mochileiros
Ponto de conexão entre Arequipa e La Paz.
Boa oferta de hostels simples e passeios coletivos.
Possibilidade de turismo comunitário, com pernoite em casa de família nas ilhas.
O que fazer
Visitar as Ilhas Flutuantes de Uros, construídas sobre totora.
Conhecer as ilhas Taquile ou Amantaní – muitos tours incluem almoço e pernoite.
Subir em mirantes de Puno para ver o lago do alto.
Dicas
Noite muito fria: leve roupas térmicas, gorro, luva.
Vá devagar no primeiro dia para evitar o mal de altitude.
Escolha agências que tenham propostas respeitosas às comunidades locais.
5. Trujillo e Chan Chan – costa norte, surf e arqueologia
Subindo para o norte, Trujillo oferece um combo interessante: cidade histórica, praias por perto e sítios arqueológicos de peso. A estrela da região é Chan Chan, maior cidade de adobe das Américas e Patrimônio Mundial da UNESCO.
Por que é boa para mochileiros
Alternativa mais tranquila à capital, mas com boa estrutura.
Próxima a Huanchaco, vilarejo de surf com clima bem relax.
Base legal para conhecer ruínas pré-incas e experimentar a culinária da costa norte.
O que fazer
Caminhar pelo centro histórico de Trujillo.
Visitar Chan Chan e, se der, as Huacas del Sol y de la Luna.
Passar um tempo em Huanchaco pegando onda ou apenas curtindo a praia.
Guias como Rough Guides e Lonely Planet citam a região entre os destaques do norte peruano, junto com outras áreas históricas como Caral e as Linhas de Nazca.
6. Ica, Huacachina e Paracas – oásis no deserto e mar cheio de vida
Voltando à costa sul, Ica e principalmente Huacachina ficaram famosas pelo visual de oásis rodeado de dunas gigantes. Ali perto está Paracas, com reserva natural, penínsulas dramáticas e as Ilhas Ballestas.
Por que é boa para mochileiros
Escapada clássica saindo de Lima – muitas agências fazem bate e volta.
Hostels com piscina, festa e ambiente super social em Huacachina.
Passeios combinados: Paracas + Ilhas Ballestas + bugues + sandboard.
O que fazer
Andar de bugue nas dunas e tentar o sandboard.
Ver o pôr do sol no topo de alguma duna.
Fazer degustação de vinho e pisco em Ica.
Visitar Paracas e as Ilhas Ballestas para ver leões-marinhos, pássaros e, às vezes, pinguins.
7. Máncora e praias do norte – sol quase o ano todo
Se o plano é encaixar praia no seu mochilão América do Sul, as praias do norte do Peru, especialmente Máncora, são uma ótima ideia.
Por que é boa para mochileiros
Muito sol, mesmo quando Lima está cinza.
Hostels animados, escolas de surf e restaurantes com frutos do mar frescos.
Ótimo ponto de parada para quem cruza a fronteira com o Equador.
O que fazer
Fazer aulas de surf ou alugar prancha.
Procurar praias mais tranquilas nos arredores.
Curtir ceviche e pratos com peixe em barraquinhas e restaurantes locais.
Exemplo de roteiro Peru 15–25 dias para mochileiros
Roteiro de 15 dias (mais enxuto)
Lima – 2–3 noites
Paracas + Huacachina – 2 noites
Arequipa + Colca – 4 noites
Puno + Lago Titicaca – 2–3 noites
Cusco + Machu Picchu – 4–5 noites
Roteiro de 20–25 dias (mais completo)
Lima – início da viagem, adaptação e rolês pela cidade
Paracas + Huacachina – 2–3 noites
Arequipa + Colca – 4 noites
Puno + Titicaca – 3 noites
Cusco – 5–6 noites (Valle Sagrado, Machu Picchu, Montanha Colorida etc.)
Huaraz – 5–6 noites (Laguna 69, Parón, Santa Cruz)
Máncora ou Trujillo + Huanchaco – 4–6 noites, dependendo do seu ritmo
Esse tipo de roteiro conversa bem com buscas como “viagem para o Peru”, “roteiro Peru 15 dias” e “mochilão América do Sul”, que misturam destinos clássicos e menos óbvios.
Onde o Pariwana entra na sua viagem
Mesmo que este texto fale de destinos “além de Lima e Cusco”, é nas duas cidades que a maioria dos viajantes:
Chega ou vai embora do país
Fecha tours importantes (Machu Picchu, Colca, Rainbow Mountain)
Conhece gente para dividir passeios e trechos de mochilão
Por isso, faz muito sentido usar hostels jovens em Lima e Cusco como base:
Em Lima, ficar em um hostel bem localizado e com ambiente descontraído facilita bater perna por Miraflores, Barranco e centro histórico, além de organizar bate e volta para Paracas e Huacachina.
Em Cusco, um hostel com programação diária, tours e clima social ajuda a conhecer gente, achar parceiros para trilhas e planejar dias extra no Vale Sagrado.
O próprio site do Pariwana destaca o foco em mochileiros, ambiente jovem e atividades constantes – algo que se alinha às buscas de quem procura “hostel em Lima / Cusco”, “ambiente descontraído hostel” ou quer simplesmente conhecer pessoas no Peru.
Além disso, o blog da Pariwana em português traz mais dicas específicas para brasileiros, desde por que ficar em hostel até como aproveitar melhor a vibe social durante uma viagem solo:
👉 https://www.pariwana-hostel.com/pt/blog/
✍️ Redação Pariwana
Dicas práticas escritas por mochileiros, para mochileiros.

Tudo o que você precisa saber para planejar sua aventura perfeita na Cidadela Inca


