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Guia de Viagem Pariwana - Peru

O que ver, como se locomover e como aproveitar o Peru ao máximo

Atualizado em outubro de 2025



1. Bem-vindo ao Peru: o coração selvagem da América do Sul

1. Bem-vindo ao Peru: o coração selvagem da América do Sul

Poucos países no mundo reúnem tanta diversidade em um só mapa. Em uma única viagem, dá pra surfar no Pacífico, escalar geleiras nos Andes e navegar pelos rios da Amazônia. O Peru não é apenas um destino — é uma coleção de mundos, paisagens e sabores.

Das dunas douradas de Huacachina às ruínas sagradas de Machu Picchu, cada parada parece outro planeta. Os mochileiros adoram o Peru porque é fácil se locomover, conhecer gente e ainda sentir aquela sensação de aventura autêntica.

O país foi eleito Melhor Destino Cultural e Gastronômico da América do Sul no World Travel Awards 2025. Mas o que realmente conquista é o povo: acolhedor, alegre e cheio de histórias pra contar.

Em Lima, os surfistas dividem o pôr do sol com os foodies. Em Cusco, as ruas de pedra misturam energia espiritual e noites animadas. E em Pariwana Hostels, tanto em Lima quanto em Cusco, a vibe é sempre a mesma: viajantes do mundo todo trocando risadas, dicas e experiências únicas.

💡 Dica mochileira: em hostels como o Pariwana Cusco, é fácil conhecer gente, participar de atividades diárias e mergulhar de cabeça no clima mochileiro andino.

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2. Antes de viajar: o que você precisa saber

2. Antes de viajar: o que você precisa saber

Planejar sua viagem ao Peru é parte da diversão. A maioria dos brasileiros não precisa de visto para estadias de até 90 dias, mas é sempre bom conferir as regras atualizadas no Itamaraty ou no consulado peruano antes de embarcar.

Clima e bagagem: o Peru é um país de contrastes. Na costa, o verão vai de dezembro a abril — ideal para curtir o mar em Máncora. Nos Andes, o período de maio a setembro é o mais seco e perfeito para trilhas e ruínas. Já na Amazônia, o calor e a umidade são constantes, então leve roupas leves, capa de chuva e repelente.

Orçamento: um mochileiro gasta em média US$ 25 a 40 por dia, dependendo do tipo de hospedagem e transporte. Hostels como o Pariwana Lima e o Pariwana Cusco oferecem dormitórios compartilhados e quartos privativos com tarifas flexíveis, ideais pra quem busca conforto sem gastar muito.

Saúde e segurança: nenhuma vacina é obrigatória, mas a da febre amarela é recomendada se você for visitar a Amazônia. Leve protetor solar, remédios básicos e seguro-viagem internacional — geralmente é mais barato comprar online antes de sair do Brasil.

Dinheiro e conexão: leve soles peruanos (moeda local) para pequenas compras, mas cartões e Pix internacionais funcionam bem nas cidades maiores. Compre chips das operadoras Claro ou Entel — têm boa cobertura e internet rápida.

💡 Dica mochileira: mantenha cópias digitais do passaporte e reservas na nuvem. E nunca deixe tudo em um só lugar — espalhe o dinheiro entre a mochila e o corpo.

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3. Como se locomover pelo Peru: ônibus, voos e rotas práticas

3. Como se locomover pelo Peru: ônibus, voos e rotas práticas

Viajar pelo Peru é parte da aventura. As distâncias são grandes, mas o visual compensa — montanhas, desertos, praias e selvas mudam a cada curva.

De avião: se o tempo é curto, vale investir nos voos internos. As companhias LATAM e SKY Airline ligam Lima, Cusco, Arequipa, Iquitos e Piura com bons preços — às vezes por menos de 60 dólares.

De ônibus: é o transporte preferido dos mochileiros. Empresas como Cruz del Sur, Civa e Movil Tours são seguras e confortáveis, com poltronas reclináveis e opções noturnas (ótimas pra economizar hospedagem).

De trem: indo pra Machu Picchu, o trajeto pelos Andes é uma experiência única. Confira os tipos de bilhete e dicas atualizadas na Guia de Ingressos de Machu Picchu 2025.

Por aplicativo: nas grandes cidades, Uber, Beat, DiDi e InDriver funcionam bem. Pra tours e transferências, vale dar uma olhada na Tourpit, agência parceira da Pariwana.

Roteiros sugeridos:

  • 7 dias: Lima – Paracas – Huacachina – Cusco – Machu Picchu

  • 10 dias: Lima – Huacachina – Arequipa – Puno – Cusco – Vale Sagrado – Machu Picchu

  • 15 dias: Lima – Paracas – Huacachina – Arequipa – Colca – Puno – Cusco – Vale Sagrado – Machu Picchu

💡 Dica mochileira: viaje à noite e acorde em outro cenário. Os ônibus peruanos são confortáveis e seguros — dá pra dormir tranquilo.

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4. Regiões e Rotas do Peru: um país, três mundos

4. Regiões e Rotas do Peru: um país, três mundos

Viajar pelo Peru é como atravessar três continentes em uma única viagem. Em poucas horas, você pode sair do mar e chegar nas montanhas nevadas ou na floresta tropical. Cada uma das três grandes regiões — Costa, Serra e Selva — tem um ritmo próprio e experiências completamente diferentes.

A Costa: ensolarada, gastronômica e cheia de energia. Aqui estão Lima, Paracas, Ica e Trujillo, onde o deserto encontra o Pacífico e o ceviche é quase uma religião. Em Huacachina, o oásis no meio do deserto, você pode fazer sandboard ou assistir ao pôr do sol nas dunas — uma das paisagens mais bonitas do país.

A Serra: o coração espiritual do Peru. Cusco, Arequipa e Huaraz guardam o passado Inca e as montanhas que definem a alma do país. Trilhas, lagunas e vilarejos cheios de cultura andina fazem dessa região uma parada obrigatória para quem busca natureza e história.

A Selva: o lado mais selvagem e vibrante. De Iquitos a Puerto Maldonado, a Amazônia peruana é puro mistério e biodiversidade. Barcos, macacos, rios e a sensação de estar completamente desconectado do mundo.

💡 Dica mochileira: se for viajar mais de três semanas, combine trechos de ônibus com voos internos. LATAM e SKY Airline costumam ter passagens entre Lima e Cusco ou Arequipa por menos de 50 dólares comprando com antecedência.

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5. Praias do Norte: Máncora, Órganos e Lobitos

5. Praias do Norte: Máncora, Órganos e Lobitos

Quando o corpo pede sol e mar, o norte peruano responde com praias perfeitas e uma vibe leve. Máncora, Órganos e Lobitos são o refúgio ideal pra quem quer relaxar, surfar ou simplesmente não fazer nada.

Máncora é o ponto mais famoso e festivo: cheia de hostels pé na areia, restaurantes com ceviche fresco e festas que vão até o amanhecer. O clima é quente o ano todo, e a galera é sempre animada — surfistas, mochileiros e viajantes do mundo todo se encontram aqui.

A poucos minutos dali, Órganos tem um ar mais tranquilo, com mar calmo, tartarugas, delfins e hospedagens ideais pra descansar. Já Lobitos é o paraíso dos surfistas mais experientes: ondas longas, pouca gente e uma atmosfera retrô entre o deserto e o mar.

Chegar é fácil: voos para Piura ou Talara e depois um ônibus direto pra Máncora. Se quiser curtir a estrada, dá pra vir de ônibus desde Lima — são cerca de 18 horas de paisagens incríveis.

💡 Dica mochileira: de dezembro a abril é a melhor época pra curtir o calor e as ondas. Entre maio e outubro, o clima é mais fresco, mas o mar continua ótimo pra surfar.

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6. Chachapoyas e o Norte Verde: Kuelap, Gocta e os Sarcófagos de Karajía

6. Chachapoyas e o Norte Verde: Kuelap, Gocta e os Sarcófagos de Karajía

Se você curte destinos pouco explorados, Chachapoyas é o seu lugar. Localizada no norte do país, na região de Amazonas, essa cidade é o ponto de partida pra uma das rotas mais mágicas e autênticas do Peru: montanhas cobertas por névoa, ruínas antigas e cachoeiras gigantes.

O destaque é Kuelap, uma fortaleza construída há mais de mil anos pela civilização Chachapoya — conhecida como “o Machu Picchu do Norte”. Dá pra chegar de teleférico saindo de Tingo Nuevo, com uma vista espetacular do vale do Utcubamba.

A uma hora e meia dali fica a Catarata de Gocta, com mais de 770 metros de queda, uma das maiores do mundo. A trilha até a base passa por vilarejos, plantações de café e florestas úmidas cheias de beija-flores.

E pra fechar o roteiro, visite os impressionantes Sarcófagos de Karajía, figuras humanas de mais de dois metros de altura esculpidas na rocha, onde eram enterrados os antigos líderes Chachapoyas. É um dos sítios arqueológicos mais enigmáticos do Peru.

💡 Dica mochileira: leve dinheiro em espécie e roupas leves. A região é segura, mas tem poucos caixas eletrônicos e o clima muda rápido.

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7. Amazônia Peruana: Loreto e Madre de Dios, o pulmão da viagem

7. Amazônia Peruana: Loreto e Madre de Dios, o pulmão da viagem

Se o som da floresta te atrai mais do que o barulho da cidade, a Amazônia peruana vai te surpreender. É uma imersão total na natureza: quente, úmida, viva e cheia de histórias.

No norte, a região de Loreto e sua capital, Iquitos, são a porta de entrada para o rio mais famoso do mundo — o Amazonas. A cidade só pode ser acessada de avião ou barco, o que já dá o tom da aventura. De lá, partem expedições para a Reserva Nacional Pacaya Samiria, onde você pode ver botos-cor-de-rosa, macacos e aves coloridas enquanto navega entre vilas e florestas. É uma das áreas com maior biodiversidade do planeta, segundo a UNESCO.

Mais ao sul, em Madre de Dios, estão as reservas de Manu e Tambopata, dois dos destinos mais importantes do ecoturismo no Peru. A partir de Puerto Maldonado, dá pra chegar facilmente a lodges sustentáveis e lagos com araras, jacarés e reflexos dourados do nascer do sol.

Viajar pela selva exige respeito: sempre vá com guias locais, leve repelente e beba água filtrada. A umidade é intensa, mas faz parte da experiência.

💡 Dica mochileira: voos Lima–Iquitos e Cusco–Puerto Maldonado costumam custar menos de 60 dólares com a LATAM ou SKY Airline comprando com antecedência.

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8. Rota Moche: Trujillo, Chiclayo e os segredos do deserto

8. Rota Moche: Trujillo, Chiclayo e os segredos do deserto

O norte do Peru guarda um passado tão grandioso quanto os Incas, mas com bem menos turistas. A Rota Moche conecta templos, pirâmides e museus que contam a história das antigas civilizações Moche, Lambayeque e Chimú, que dominaram o deserto há mais de mil anos.

Em Trujillo, visite as Huacas del Sol y de la Luna, templos de adobe decorados com murais coloridos e figuras do deus Ai Apaec. Ali perto está Chan Chan, a maior cidade de barro do mundo e Patrimônio Mundial da UNESCO, com praças e passagens que parecem um labirinto antigo.

Mais ao norte, em Chiclayo, o Museu Tumbas Reales de Sipán guarda os tesouros do Senhor de Sipán, considerado o “Tutancâmon das Américas”. Já em Pimentel, os pescadores locais ainda usam os tradicionais caballitos de totora, pequenas embarcações de junco que atravessam gerações.

💡 Dica mochileira: os museus costumam fechar às segundas. Vá cedo pra evitar filas e aproveitar as luzes da manhã — as fotos ficam incríveis.

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9. Huaraz e os Andes do Callejón de Huaylas: neve, lagunas e aventura

9. Huaraz e os Andes do Callejón de Huaylas: neve, lagunas e aventura

Pra quem ama montanha, Huaraz é o paraíso. A 400 km de Lima, essa cidade é o ponto de partida para explorar o Parque Nacional Huascarán, Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO.

O cenário é de tirar o fôlego: picos nevados, lagos azul-turquesa e trilhas que parecem saídas de um sonho. A mais famosa é a Laguna 69, com águas cristalinas e vista dos Andes Brancos. Outras paradas imperdíveis são o Glaciar Pastoruri e o sítio arqueológico de Chavín de Huántar, uma das culturas mais antigas do país.

A cidade tem aquele clima mochileiro clássico — cafés simples, hostels com vista pra montanha e muitos viajantes trocando roteiros e histórias. Os ônibus de Lima levam cerca de 8 horas, e a estrada já é uma atração à parte.

💡 Dica mochileira: reserve um ou dois dias pra se aclimatar antes de encarar trilhas longas. Leve protetor solar, água e agasalho — o frio chega de repente.

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10. Lima: capital gastronômica e ponto de partida da viagem

10. Lima: capital gastronômica e ponto de partida da viagem

Quase toda viagem ao Peru começa em Lima, e quem acha que a cidade é só uma escala se engana. Lima tem praia, história, arte de rua, vida noturna e uma das melhores cenas gastronômicas da América do Sul.

O bairro mais querido pelos viajantes é Miraflores — seguro, fácil de andar e cheio de cafés, surfistas e hostels, como o Pariwana Lima. Dali, você pode caminhar pelo Malecón, o calçadão com vista para o Pacífico, ver os parapentes voando e curtir o pôr do sol no Parque do Amor.

Em seguida, vá até Barranco, o bairro boêmio da cidade. É cheio de murais coloridos, galerias e bares com música ao vivo. Não deixe de cruzar a famosa Ponte dos Suspiros e provar um pisco sour em um dos bares tradicionais.

E claro, comer é obrigatório. De ceviches em barraquinhas até menus degustação de chefs premiados, Lima é um paraíso para quem ama gastronomia. O Peru foi eleito Melhor Destino Culinário da América do Sul nos World Travel Awards 2025. Quer comer como os locais? Veja o artigo Onde comem os limeños: restaurantes favoritos por tipo de comida.

💡 Dica mochileira: visite o Parque dos Gatos. É curioso, cheio de felinos e rende fotos divertidas.

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11. Ica: Paracas, Huacachina e as Linhas de Nazca

11. Ica: Paracas, Huacachina e as Linhas de Nazca

A poucas horas ao sul de Lima, o deserto peruano revela paisagens que parecem de outro planeta. A região de Ica combina aventura, mistério e sol o ano todo — o destino perfeito pra quem busca algo diferente.

Comece por Paracas, base para visitar as Ilhas Ballestas, conhecidas como o “mini Galápagos do Peru”. Você vai ver leões-marinhos, pinguins e aves coloridas, além da Reserva Nacional de Paracas, onde o deserto vermelho encontra o mar azul-turquesa.

A uma hora dali fica o oásis de Huacachina, um lago rodeado por dunas imensas. Dá pra andar de buggy, fazer sandboard ou simplesmente subir uma duna pra ver o pôr do sol — um dos mais lindos da viagem. Se quiser um roteiro rápido, veja o post Paracas e Huacachina em um dia.

Mais ao sul estão as enigmáticas Linhas de Nazca, figuras gigantes desenhadas na areia há mais de mil anos e reconhecidas pela UNESCO. Dá pra vê-las de mirantes ou em um sobrevoo — uma experiência única.

E pra fechar o dia, visite as vinícolas e destilarias de pisco da região — o drinque nacional do Peru.

💡 Dica mochileira: o calor do deserto é intenso. Use chapéu, protetor solar e leve bastante água — hidratação é essencial.

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12. Arequipa: a cidade branca e o Cânion do Colca

12. Arequipa: a cidade branca e o Cânion do Colca

A 2.300 metros de altitude, Arequipa é uma das cidades mais encantadoras do Peru. Conhecida como Cidade Branca por suas construções de pedra vulcânica, ela combina história colonial, cultura e uma culinária cheia de personalidade.

O Centro Histórico de Arequipa, tombado pela UNESCO, é um passeio à parte: casarões antigos, varandas coloniais e o impressionante Mosteiro de Santa Catalina, uma verdadeira cidade dentro da cidade. Dos mirantes de Yanahuara e Carmen Alto, a vista do Vulcão Misti é de cair o queixo.

A gastronomia arequipenha é uma das mais ricas do país. Experimente o rocoto relleno (pimenta recheada) e o chupe de camarones (sopa de camarão) em uma picantería tradicional. E se quiser aprender, há aulas de culinária locais bem acessíveis.

A algumas horas da cidade está o Cânion do Colca, um dos mais profundos do mundo. Lá, os condores andinos sobrevoam o vale ao amanhecer — um espetáculo natural inesquecível.

💡 Dica mochileira: Arequipa é o destino ideal pra se aclimatar antes de subir pra Cusco ou Puno. Fique pelo menos duas noites pra aproveitar o ritmo tranquilo da cidade.

13. Cusco e o Vale Sagrado: a alma do Peru

13. Cusco e o Vale Sagrado: a alma do Peru

Se Lima abre a viagem, Cusco transforma tudo. Caminhar por suas ruas de pedra é sentir o tempo se misturar — bases incas, varandas coloniais e cafés modernos convivem em perfeita harmonia. Antiga capital do Império Inca, hoje é o coração mochileiro do país.

Comece pela Praça de Armas, o ponto de encontro da cidade, e explore o bairro de San Blas, cheio de arte, música e boas energias. Hospede-se no Pariwana Cusco pra conhecer viajantes do mundo todo, participar de atividades e planejar o resto da aventura.

Com o Boleto Turístico de Cusco (COSITUC), você tem acesso a ruínas, museus e templos na cidade e no Vale Sagrado dos Incas — onde os vilarejos de Pisac, Ollantaytambo e Chinchero preservam tradições milenares. De Ollantaytambo partem os trens para Machu Picchu, Patrimônio Mundial da UNESCO.

A Pariwana preparou uma guia completa de Cusco e outra sobre Machu Picchu e o Vale Sagrado, com dicas práticas, rotas de trekking, preços e experiências culturais (os links serão adicionados aqui).

Quer economizar? Dá pra chegar a Machu Picchu combinando trem, ônibus e caminhadas curtas por Santa Teresa. Veja detalhes na Guia Completa de Ingressos para Machu Picchu 2025.

💡 Dica mochileira: Cusco fica a 3.400 metros de altitude — vá com calma nos primeiros dias. Tome chá de coca, hidrate-se e evite álcool até se acostumar.

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14. Puno e o Lago Titicaca: o espelho do céu

14. Puno e o Lago Titicaca: o espelho do céu

No alto dos Andes, entre montanhas e vento frio, está o Lago Titicaca, o lago navegável mais alto do mundo e um dos lugares mais mágicos do Peru. A cidade base é Puno, de onde partem os barcos para as ilhas flutuantes e comunidades tradicionais.

As Ilhas dos Uros são feitas inteiramente de totora (uma planta aquática) e renovadas periodicamente pelos moradores. Caminhar sobre elas é como andar sobre uma almofada natural. Em Taquile e Amantaní, famílias recebem viajantes em suas casas, oferecendo refeições simples e hospedagem com vista para o infinito.

Além da cultura, o lago também é ótimo pra quem curte aventura: passeios de caiaque, trilhas e pores do sol que parecem pinturas. E se quiser seguir viagem, é possível cruzar a fronteira para a Bolívia por Copacabana, continuando o mochilão pela América do Sul.

💡 Dica mochileira: à noite, as temperaturas podem ficar abaixo de zero. Leve agasalho, protetor solar e beba bastante água — a altitude exige respeito.

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15. Gastronomia peruana: sabores que contam histórias

15. Gastronomia peruana: sabores que contam histórias

A comida peruana é uma viagem à parte. Cada prato carrega séculos de tradição, mistura e criatividade — uma verdadeira aula de história em forma de sabor. Não à toa, a gastronomia do Peru foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

O ceviche é o cartão de visitas do país: peixe fresco, limão, cebola e pimenta, servido geladinho. Nos Andes, o lomo saltado, a pachamanca e a truta grelhada mostram o lado mais rústico e acolhedor da culinária local. E na Amazônia, sabores exóticos como o juane e o tacacho com cecina trazem um toque tropical irresistível.

Mas a verdadeira mágica está nas ruas: nos mercados, nas feirinhas e nas cozinhas familiares. Comer no Peru é viver o país — cada prato conta uma história, e cada sabor tem alma. Quer se inspirar? Leia os artigos Gastronomia peruana: 7 pratos que todo viajante deve provar e A origem dos nomes dos pratos mais emblemáticos do Peru.

💡 Dica mochileira: procure os “menús do dia” — refeições completas por 10 a 15 soles, com entrada, prato principal e bebida. E pergunte sempre: “é picante?” (eles levam pimenta a sério!).

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16. Cultura viva e festividades: o coração espiritual do Peru

16. Cultura viva e festividades: o coração espiritual do Peru

Poucos países celebram a vida como o Peru. Aqui, as festas não são apenas eventos — são expressões de fé, identidade e alegria. Cada região tem seu próprio ritmo, e participar de uma delas é mergulhar fundo na alma peruana.

Em junho, Cusco se transforma com o Inti Raymi, a Festa do Sol, uma recriação das cerimônias incas em homenagem ao deus solar. Em fevereiro, o Carnaval de Cajamarca colore as ruas, enquanto a Festa da Virgem da Candelária, em Puno, — reconhecida pela UNESCO — mistura fé católica e tradições andinas com danças e trajes incríveis. Na selva, o Festival de San Juan, em junho, celebra a renovação e o contato com a natureza.

Mas a cultura peruana também vive no cotidiano: nos mercados, na língua quéchua ainda falada com orgulho e nas comunidades que mantêm vivas tradições ancestrais. O país é uma fusão constante entre o antigo e o novo — DJs tocam ritmos andinos, designers reinventam tecidos tradicionais e artistas de rua transformam muros em poesia.

💡 Dica mochileira: ao participar de uma festa local, lembre-se: você é um convidado, não um espectador. Peça permissão antes de fotografar e valorize o comércio local — é a melhor forma de retribuir a hospitalidade.

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17. Dicas para mochileiros: viaje leve, barato e consciente

17. Dicas para mochileiros: viaje leve, barato e consciente

Viajar pelo Peru é mais fácil do que parece — e muito mais recompensador quando se aprende a fazer isso com consciência. Um bom planejamento e uma mente aberta são tudo o que você precisa pra viver o país de verdade.

Orçamento: a média de gastos por dia é de US$ 30 a 40, incluindo hospedagem em dormitório, comida local e transporte. Evite tours baratos demais — o barato às vezes sai caro. Veja o artigo Como contratar tours confiáveis no Peru.

Segurança: o Peru é acolhedor, mas mantenha a atenção em terminais e mercados. Use cadeado, evite mostrar dinheiro e salve cópias de documentos na nuvem. Nas cidades grandes, prefira apps como Uber, Beat ou táxis oficiais.

Comunidade: os hostels são o coração do mochilão. No Pariwana Lima e no Pariwana Cusco, você encontra um ambiente perfeito pra fazer amizades, dividir rotas e trocar experiências com gente do mundo todo.

Sustentabilidade: viaje leve, recuse plásticos descartáveis e respeite os espaços naturais. Se quiser contribuir, há projetos de voluntariado e ações ecológicas em várias regiões.

💡 Dica mochileira: não tente controlar demais o roteiro. No Peru, os melhores momentos acontecem quando você se permite improvisar.

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18. Inspiração final: a viagem que te transforma

18. Inspiração final: a viagem que te transforma

Viajar pelo Peru é mais do que conhecer lugares — é se transformar. Entre montanhas, desertos e selvas, o país ensina paciência, respeito e encantamento. Não importa se você vem por uma semana ou um mês: o Peru sempre deixa algo dentro de você.

Em Cusco, crianças sorriem e te cumprimentam em quéchua. Em Lima, um cozinheiro te conta que seu prato é a herança da família. Na selva, o guia te mostra como escutar o som da floresta sem dizer uma palavra. E, em algum momento do caminho, você entende que mochilar não é fugir — é se conectar.

O Peru tem essa magia: te acolhe, te desafia e te marca pra sempre. Muitos voltam, não porque faltaram lugares pra conhecer, mas porque sentiram falta da energia e da autenticidade que só esse país tem.

💡 Dica mochileira: não busque a viagem perfeita. Aceite o imprevisto, a poeira, o riso, o frio e o caos. São eles que fazem o Peru — e a sua jornada — inesquecíveis.

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