10 erros comuns de viajantes iniciantes (e como evitá-los no Peru)

Introdução: empolgação, tropeços e aprendizados
A primeira viagem é sempre uma mistura de euforia e confusão.
Você quer ver tudo, provar tudo, fotografar tudo. Mas entre tanta empolgação, é fácil cometer erros simples que podem atrapalhar a experiência: planejar mal, levar peso demais, subestimar distâncias ou ignorar os efeitos da altitude.
A boa notícia? A maioria desses erros é fácil de evitar com um pouco de informação.
Este guia mostra os 10 erros mais comuns entre viajantes de primeira viagem no Peru, com soluções práticas e exemplos reais que vão te ajudar a aproveitar cada momento.
1. Planejar de menos (ou demais)
Encontrar o equilíbrio entre improviso e organização é o primeiro desafio de todo mochileiro.
Alguns viajantes chegam ao Peru sem pesquisar nada sobre transporte, clima ou vistos. Outros fazem o oposto: planejam cada minuto e acabam exaustos antes de chegar.
Erro 1: não pesquisar.
O Peru é grande. A distância entre Lima e Cusco é de mais de 1.100 km — cerca de 22 horas de ônibus ou 1h30 de avião. Sem planejamento, o custo e o cansaço aumentam rápido.
Erro 2: querer fazer tudo.
Lima, Cusco, Arequipa, Puno e Amazônia em dez dias? Impossível. Você vai passar o tempo todo dentro de ônibus.
Como evitar:
Escolha até três destinos principais.
Use apps como Rome2Rio para estimar os tempos de viagem.
Monte uma base (por exemplo, Lima ou Cusco) e explore a partir dela.
Peça dicas locais — em hostels como Pariwana Cusco ou Pariwana Lima, a equipe sempre tem conselhos atualizados.
2. Levar bagagem demais (ou errada)
Esse é um clássico.
Quem viaja pela primeira vez tende a levar “só por precaução” roupas e objetos que nunca vai usar: jaquetas pesadas, calçados extras, equipamentos desnecessários.
Consequência: peso, desconforto e arrependimento. Subir as ladeiras de Cusco com uma mochila de 18 kg é qualquer coisa, menos divertido.
Como evitar:
Leve apenas o que usou nos últimos três dias em casa.
Prefira roupas leves, de secagem rápida e que combinem entre si.
Inclua uma jaqueta impermeável leve — o clima muda rápido.
Deixe espaço para lembranças.
E lembre: hostels como Pariwana têm serviço de lavanderia e áreas para secar roupas, então dá pra viajar leve.
3. Ignorar o mal de altitude em Cusco
O famoso soroche é um desafio real.
Cusco está a 3.400 metros acima do nível do mar, e até pessoas acostumadas a esportes podem sentir dor de cabeça, tontura ou cansaço.
Como evitar:
Descanse nas primeiras 24 a 48 horas.
Beba muita água e evite álcool no primeiro dia.
Experimente chá de coca ou balas de muña (remédios naturais locais).
Se vier de Lima, passe uma noite em Arequipa ou no Vale Sagrado para se aclimatar melhor.
Nos hostels da Pariwana Cusco, a equipe costuma orientar os hóspedes e, se necessário, oferecer oxigênio de emergência.
4. Confiar demais na internet
A internet no Peru é boa nas cidades, mas falha nas áreas rurais ou durante trilhas.
Muitos viajantes dependem do Wi-Fi para tudo — até ficarem sem sinal no meio do caminho.
Como evitar:
Baixe mapas offline (Google Maps ou Maps.me).
Salve reservas e bilhetes em PDF.
Aprenda algumas palavras básicas em espanhol.
Leve dinheiro em espécie (soles) — nem todos os lugares aceitam cartão.
Em Lima e Cusco, a conexão é ótima, especialmente em hostels com estrutura para nômades digitais, como os Pariwana Hostels, que oferecem coworkings gratuitos e internet rápida. Mas fora das cidades, esteja preparado para o modo offline.
5. Descuidar da saúde e da alimentação
O Peru é um paraíso gastronômico, mas também um teste para o estômago de quem não está acostumado.
Erro comum: comer ceviche em qualquer lugar, a qualquer hora.
A comida de rua pode ser deliciosa, mas nem sempre segura.
Como evitar:
Prefira comer ceviche no almoço, quando o peixe está mais fresco.
Beba apenas água mineral ou fervida.
Lave bem frutas e verduras.
Leve um kit básico de remédios.
Faça um seguro de viagem com cobertura médica no Peru.
E claro, aproveite as dicas do pessoal do hostel — em lugares como Pariwana Lima, sempre tem alguém indicando bons restaurantes locais.
6. Subestimar as distâncias
O mapa engana: o Peru parece pequeno, mas as estradas cruzam montanhas e vales.
Quem está acostumado a rodovias planas pode se surpreender com o tempo dos trajetos.
Exemplos reais:
Lima–Cusco: 20 a 24 horas de ônibus.
Cusco–Puno: 8 horas.
Cusco–Vale Sagrado: até 2 horas.
Como evitar:
Verifique horários direto nos sites das viações (Cruz del Sur, Civa, Oltursa).
Inclua dias de descanso entre viagens longas.
Durma bem — não tente “ganhar tempo” viajando cansado.
7. Esquecer os cuidados com segurança
O Peru é acolhedor, mas atenção nunca é demais.
Pequenos furtos podem acontecer em áreas turísticas.
Erros típicos:
Deixar mochila aberta ou celular à vista.
Pegar táxi sem registro.
Mostrar muito dinheiro.
Como evitar:
Use táxis indicados pelo hostel.
Guarde documentos e valores em lockers (os da Pariwana são grandes e seguros).
Leve apenas o necessário no dia a dia.
Tenha cópias digitais dos documentos.
Viajar com consciência é suficiente — não precisa paranoia.
8. Desrespeitar costumes locais
O Peru tem uma diversidade cultural enorme. E respeitar isso faz parte da experiência.
Erros comuns:
Tirar fotos de pessoas sem pedir.
Falar alto em templos ou espaços sagrados.
Regatear com grosseria em mercados.
Como evitar:
Peça sempre permissão para fotografar.
Seja gentil ao negociar.
Lembre que cada região tem tradições diferentes.
O Blog do Pariwana traz ótimos textos sobre cultura local e turismo consciente — vale conferir antes de viajar.
9. Isolar-se demais
Muitos viajantes iniciantes pensam que viajar sozinho é sinônimo de solidão.
Mas, na verdade, os melhores momentos costumam surgir das conexões.
Como evitar:
Participe das atividades do hostel: jantares, jogos, aulas.
Converse com outros viajantes nas áreas comuns.
Use apps como Tandem ou Meetup para conhecer locais.
Dê o primeiro passo — um “de onde você é?” pode render uma grande amizade.
Hostels sociais como os Pariwana são feitos para isso: cada noite tem algo diferente, de karaokê a pub crawl, criando um clima leve e acolhedor.
10. Viver a viagem só pela foto
Com tanta rede social, é fácil cair na armadilha de “viajar para postar”.
Mas quem vive o momento sem pressa leva as lembranças mais fortes.
Como evitar:
Tire um dia sem celular nem câmera.
Não corra para “ver tudo”.
Observe, sinta, escute.
Guarde histórias na memória, não só no feed.
Conclusão: viajar bem é viajar com consciência
Errar faz parte, principalmente na primeira vez.
Mas cada erro traz aprendizado — e isso é o que transforma uma viagem em experiência.
O Peru é generoso com quem viaja com curiosidade e respeito. Das falésias de Miraflores às ruas de pedra de Cusco, tudo convida à descoberta.
E se algo sair do plano, não tem problema: sempre há uma cama limpa, uma boa conversa e alguém disposto a ajudar.
É isso que torna o ato de viajar tão humano.